quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

O QUE É INVERTEBRADOS






O Reino Animalia é dividido, artificialmente, em invertebrados e vertebrados (esses últimos, os possuidores de espinha dorsal e caixa craniana). Essa divisão tem como único objetivo facilitar o estudo dos animais – tanto é que não existem pós-graduações em Zoologia dos Invertebrados e Zoologia dos Vertebrados, e sim em Zoologia.

Talvez seja por esse motivo que este reino é, muitas vezes, incompreendido, sistematicamente falando, principalmente no que se diz respeito aos invertebrados.

Assim, para entender melhor sobre este grupo, vamos nos recordar das seguintes subdivisões (o famoso ReFiCOFaGE):

Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Gênero - Espécie

Com as mais diversas formas e tamanhos, os invertebrados desempenham diversas funções em cadeias alimentares, contribuindo com a dinâmica populacional de toda a teia alimentar. Os filos dos poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos são os representantes desse grupo. Assim, de parasitas a fontes de alimentos, esses seres fazem parte de nossa vida e dia a dia.

Dentre esses oito, os artrópodes merecem destaque especial, por constituírem o grupo mais diversificado e com mais representantes – contribuindo para que os invertebrados dominem cerca de 99% do Reino Animalia.

Com exoesqueleto de quitina, corpo segmentado, apêndices articulados, tamanho diminuto, respiração aérea e capacidade de voar que alguns possuem, estes animais conquistaram os mais diversos ambientes de terra firme.

Os artrópodes são divididos em subfilos e estes, em classes. Dentro do Subfilo Uniramia encontramos as Classes Diplopoda, representada pelos piolhos de cobra; Chilopoda, pelas centopeias; e Insecta, por uma gama de representantes, sendo, inclusive, a única que abriga animais alados. Baratas, cupins, traças-de-livro, libélulas, gafanhotos, bichos-pau, piolhos, barbeiros, besouros, borboletas, cigarras, abelhas, mosquitos e pulgas são alguns poucos exemplos desses animais.

Dessa forma, podemos perceber que todo inseto é artrópode. mas nem todo artrópode (filo), é inseto (classe)! Por exemplo, as aranhas: são invertebrados e artrópodes, mas pertencem à outra classe: à dos aracnídeos e, portanto, não é inseto, como é diversas vezes confundida.

DOJÔ



 Família: Cobitídeos 

Habitat: Ásia
Temperatura: 10 - 25ºC

pH: 6.5 a 7.6

Dureza: 2º - 12º dH

Tamanho: 25 cm

Agressividade: Pacífico

Manutenção: Fácil

Zona do aquário: Fundo

Aquário mínimo: 150 litros

Alimentação: Pastilhas de fundo, flocos, minhocas, artêmias, bloodworms e caramujos.

Características: Peixe recomendado para iniciantes, pela facilidade de manutenção. Deve ser mantido em grupos de 5 ou mais indivíduos. O aquário deve estar sempre bem tampado, pois tem o costume de pular para fora do aquário. Tem hábitos noturnos e costuma enterrar-se no substrato o que pode atrapalhar em um aquário plantado. Gostam de pouca luminosidade. Machos possuem nadadeiras peitorais maiores e as fêmeas são mais roliças.

Reprodução: Fêmeas são mais roliças que os machos, cujas nadadeiras peitorais são maiores. A reprodução em aquário dificilmente é conseguida.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

OS 10 TUBARÕES MAIS PERIGOSOS



10 º LUGAR TUBARÃO-LIMÃO

Esta espécie pode caçar outros tubarões, além de aves marinhas grandes, lulas, crustáceos e arraias. Não costuma ser agressivo com humanos, mas quando ameaçado, este grande peixe amarelo não hesita em atacar.


 9º LUGAR TUBARÃO-AZUL


Os tubarões-azuis podem comer até quase explodir. Seu apetite parece insaciável. Além de anchovas, eles costumam devorar cavalas, sardinhas, aves, focas, tartarugas e lulas. Também podem atacar pequenos barcos de pesca e mergulhadores.

8º LUGAR TUBARÃO-MARTELO


O tubarão-martelo-grande pode chegar a 5,5 metros e pesar quase 700 quilos. A posição incomum de seus olhos permite uma visão mais ampla e precisa do ambiente. Predadores ativos, os tubarões-martelo são comuns perto da costa.  Ele se alimenta principalmente de peixes e lulas.

7 ºLUGAR CAÇÃO-MAGONA



Águas rasas são os locais preferidos desta espécie, mas eles podem ser encontrados a até 200 metros de profundidade em seu âmbito de ocorrência, que inclui o Oceano Pacífico, o Oceano Índico, leste e oeste do Atlântico, e os Mares Adriático e Mediterrâneo.

6 º LUGAR TUBARÃO-CIZENTO-DOS-RECIFES



 Estes tubarões são ativos durante o dia, mas se alimentam à noite de peixes dos corais, polvos e diversos crustáceos. É uma espécie social que costuma ser bastante curiosa – uma curiosidade já atestada por mergulhadores. Mas quando se sente ameaçado, ele dobra seu corpo até formar um “S”.

5 º LUGAR TUBARÃ-ANEQUIM



 Estes tubarões, também conhecidos como tubarões-mako, têm corpos parecidos com torpedos e são os tubarões mais velozes do mundo. São predadores agressivos e não hesitam em atacar quando são provocados. Alguns pescadores relataram que eles conseguem se libertar das linhas de pesca, para depois atacar e morder quem estiver a bordo.

4 º LUGAR TUBARÃO-GALHA-BRANCA


Esta espécie costuma habitar águas mais quentes e tende a nadar perto da superfície. Quando se alimenta com outros tubarões, pode se tornar agressivo.

3 ºLUGAR TUBARÃO-TIGRE


O que torna estes tubarões particularmente perigosos para banhistas e mergulhadores é a combinação de seu grande tamanho, estilo de caça (perto da costa e da superfície), curiosidade natural e apetite indiscriminado; os tubarões-tigre comem praticamente qualquer coisa que flutue.

2 º LUGAR TUBARÃO-BRANCO



Maior peixe predatório do planeta, o tubarão-branco pode pesar mais de uma tonelada. São encontrados nos oceanos de todo o mundo, mas especialmente nas águas costeiras temperadas da América do Norte, sul da África, e sul e oeste da Austrália. Seus dentes extremamente afiados em forma de pontas de flecha são feitos para cortar (e arrancar) grandes pedaços de carne de suas presas.

1º LUGAR TUBARÃO-DE-CABEÇA-CHATA



Estes predadores agressivos preferem águas rasas e quentes perto da costa – exatamente onde as pessoas gostam de nadar. São encontrados em todo o mundo e podem até tolerar água doce; tubarões-cabeças-chatas já foram encontrados até em rios de Illinois, em Massachusetts. Quando atacam uma presa, estes tubarões usam a técnica de “trombar-e-morder”, ou seja, eles batem contra a vítima para “provar” seu gosto e então

TUBARÃO




 Tubarão ou cação é o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso e um corpo hidrodinâmico (com exceção dos Squatiniformes, Hexanchiformes e Orectolobiformes) pertencente à superordem Selachimorpha. Os primeiros tubarões conhecidos viveram há aproximadamente 400 milhões de anos.
Os tubarões se diversificaram em aproximadamente 375 espécies (no Brasil são conhecidas 88), variando em tamanho desde o menor, o tubarão-lanterna anão, Etmopterus perryi, uma espécie de no máximo 21 centímetros de comprimento , ao tubarão-baleia, Rhincodon typus, o maior, que atinge cerca de 12 metros e que se alimenta por filtragem apenas de plâncton, lulas e pequenos peixes. Os tubarões são encontrados em todos os mares  e são comuns em profundidades até 2000 metros.
Geralmente não vivem em água doce, com algumas exceções, como o tubarão-cabeça-chata e o tubarão de água doce que podem viver tanto em água salgada ou água doce. Respiram através de cinco ou sete fendas branquiais e possuem uma cobertura de escamas placo ides, que protegem sua pele dos danos e dos parasitas, e melhoram a sua hidrodinâmica, permitindo que o tubarão se mova mais rápido. Eles também possuem vários conjuntos de dentes substituíveis.
As espécies mais conhecidas, são os tubarão-branco, o tubarão-tigre, o tubarão-azul, o tubarão-mako e o tubarão-martelo são superpredadores, no topo da cadeia alimentar subaquática. No entanto, sua sobrevivência está sob séria ameaça por causa da pesca e outras atividades humanas.

Dentes de tubarão são incorporados nas gengivas e não diretamente no maxilar, e são constantemente substituídos ao longo da vida. Diversas linhas de dentes substitutos crescem em um sulco na parte interna da mandíbula e progressivamente avançam como em uma "escada rolante"; os tubarões perdem em média 6.000 dentes por ano e chegam a perder 30.000 durante toda sua vida. A taxa de substituição de dentes varia de uma vez a cada oito ou dez dias a vários meses. Na maioria das espécies os dentes são substituídos um por vez, exceto no peixe-charuto, Isistius, onde toda a linha de dentes é substituída simultaneamente.
A forma do dente depende da dieta: os tubarões que se alimentam de moluscos e crustáceos têm densos dentes achatados para esmagarem, aqueles que se alimentam de peixes tem dentes afiados para prenderem e aqueles que se alimentam de presas maiores, como os mamíferos, têm os dentes inferiores pontiagudos para prender e os dentes superiores triangulares e com bordas serrilhadas para cortar. Os dentes dos que se alimentam de plâncton, como o tubarão-elefante são menores e não funcionais.

 Os esqueletos de tubarões são muito diferentes dos esqueletos de peixes ósseos e vertebrados terrestres. Tubarões e outros peixes cartilagíneos (raias e quimeras) possuem esqueletos feitos de cartilagem e tecido conjuntivo. A cartilagem é flexível e durável e tem cerca de metade da densidade do osso. Isto reduz o peso do esqueleto, poupando energia. No entanto a cartilagem de tubarões mais velhos, às vezes, pode ser parcialmente calcificada, tornando-a mais pesada e mais semelhante a um osso. Os tubarões não têm caixa torácica e, portanto, em terra, o próprio peso de um tubarão pode esmagá-lo.
Como seus parentes, raias e quimeras, a mandíbula do tubarão não é anexada ao crânio. A superfície da mandíbula, assim como as vértebras do tubarão e as guelras, necessitam de suporte extra devido à sua forte exposição ao stress físico e a necessidade do uso de força. Eles têm uma camada de minúsculas placas hexagonais chamados de "tésseras", que são blocos cristalinos de sais de cálcio dispostos como um mosaico.
Geralmente os tubarões têm apenas uma camada de tésseras, mas as mandíbulas de espécies de grande porte, como o tubarão-cabeça-chata, o tubarão-tigre e o tubarão-branco tem de duas a três camadas ou mais, dependendo do tamanho do corpo. As mandíbulas de um grande tubarão branco podem ter até cinco camadas. No rostro (focinho), a cartilagem pode ser esponjosa e flexível para absorver a energia dos impactos.
A força da mordida do tubarão não é influenciada pelo quanto sua mandíbula está aberta. E por conta de sua mandíbula superior ser móvel sua mordida se torna mais letal.

 O esqueleto das barbatanas é alongado e apoiado com raios moles e não segmentados chamados de ceratotrichia, filamentos de proteína elástica que se assemelha ao da queratina dos cabelos e penas. A maioria dos tubarões têm oito barbatanas. Tubarões só podem desviar-se de objetos diretamente à sua frente ficando à deriva, porque suas barbatanas não permitem que nadem para trás.
As caudas dos tubarões variam consideravelmente de acordo com a espécie e é adaptada aos seus estilos de vida. A cauda provém impulsão e também velocidade e aceleração dependendo da forma da cauda. Os tubarões possuem uma nadadeira heterocercal na qual a porção dorsal geralmente é visivelmente maior do que a porção ventral. Isto é devido a coluna vertebral do tubarão se estender até a parte dorsal, proporcionando uma maior área de superfície para a fixação dos músculos. Isto permite a locomoção mais eficiente entre estes peixes cartilaginosos negativamente impulsionados. Em contraste, a maioria dos peixes ósseos possui uma barbatana caudal homocercal.
Ao contrário dos peixes ósseos, os tubarões têm um espartilho dérmico complexo feito de fibras flexíveis de colágeno e disposto como uma rede helicoidal em torno de seu corpo. Isso funciona como um esqueleto externo, proporcionando fixação para os músculos de nado, e assim economizando energia. Suas escamas placoides dão-lhes vantagens hidrodinâmicas como reduzir a turbulência enquanto nadam.
A pele dos tubarões pode ser tão áspera como uma lixa pela ação dessas escamas, a tal ponto que têm sido observado que, a utilização de suas escamas podem ferir suas presas. Algumas empresas industriais têm usado até mesmo a pele de tubarão para a produção de ferramentas (como o oroshiganes japonês ou lixas). No Japão também, os tradicionais fabricantes de katana usam a pele do tubarão para cobrir o punho da espada e torná-la menos escorregadia.
A cauda do tubarão tigre tem um grande lobo superior que oferece potência máxima para curvas lentas ou explosões súbitas de velocidade. O tubarão-tigre deve ser capaz de girar e virar na água facilmente enquanto caça para manter a sua dieta variada, enquanto o tubarão-sardo, que caça peixes em cardume, como o carapau e o arenque, tem um grande lóbulo inferior para ajudá-lo a manter o ritmo de nado de sua rápida presa.